
benção do útero
BENÇÃO DO ÚTERO
A benção do útero vem de uma linhagem de mulheres benzedeiras e rezadeiras, que utilizam a força da palavra, do rezo e das ervas para abençoar outras mulheres.
O conceito de uma "bênção" pode ser definido como uma ação que devolve algo que é mundano ao seu estado original, o sagrado. A bênção do útero é, portanto, um caminho para despertar nossas autênticas energias femininas e retornar à nossa feminilidade, levando-a de volta ao seu estado divino.
A experiência é muito individual e também pode variar de acordo com a fase do ciclo menstrual. Algumas mulheres se sentem energizadas e mais sensuais, outras podem sentir paz, amor e calma.
Às vezes, a bênção é experimentada fisicamente no útero e ovários, outras vezes é uma mais experiência emocional que desperta memórias, e velhos padrões surgem para ser libertados e curados.
De forma geral, costuma ser uma experiência profundamente espiritual e expansiva, podendo também trazer profundos sentimentos de tristeza ou memórias dolorosas a serem limpadas.
Para algumas mulheres, ela cria uma grande mudança em sua consciência, propósito e relacionamentos ou em suas vidas no geral, enquanto para outras a mudança pode vir de forma mais gradual.
Há mulheres que dizem que a benção do útero só deve ser feita na Lua Cheia, porém dependendo do tema que se quer trabalhar no grupo, a Lua Nova ou a Minguante também podem ser boas, pois a primeira ajuda a trazer novos começos e a segunda,
a trazer limpeza.

"O espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas."
**Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração.
Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos.
**"0 arquétipo da Mulher Selvagem, bem como tudo o que está por trás dele, é o benfeitor de todas as pintoras, escritoras, escultoras, dançarinas, pensadoras, rezadeiras, de todas as que procuram e as que encontram, pois elas todas se dedicam a inventar, e essa é a principal ocupação da Mulher Selvagem. Como toda arte, ela é visceral, não cerebral. Ela sabe rastrear e correr, convocar e repelir. Ela sabe sentir, disfarçar e amar profundamente. Ela é intuitiva, típica e normativa. Ela é totalmente essencial à saúde mental e espiritual da mulher."
Clarissa Pinkola
